Poluição vira produto? Inovações em moda e decoração
Todos sabemos que o grande índice de emissão de dióxido de carbono, gás metano e óxido nitroso na atmosfera está aumentando o aquecimento global.
Os chamados gases de efeito estufa absorvem uma parte dos raios de sol e os redistribuem em forma de radiação aumentando a temperatura média do planeta. A principal fonte de emissão é por meio dos combustíveis fósseis como o petróleo além de carvão, xisto e gás natural.
A boa noticia é que novas tecnologias permitem capturar estes gases em espumas e tecidos e também criar polímero para fibras de poliéster recicláveis e sem pegada ambiental.
Isso é feito a partir de um dispositivo que nas usinas a carvão e gás capturando emissões de CO2. Há também meios de capturar metano nas fazendas de gado, em aterros sanitários ou em de tratamento de águas residuais e plantas digestores anaeróbios.
Economia circular e reaproveitamento de gases
Na Economia Circular não existe o conceito de lixo. Todos os resíduos são transformados em matérias-primas. Portanto, se a ideia é fabricar produtos sem aumentar as emissões de CO2, devemos usar os resíduos de CO2 para ajudar a produzir outros produtos.
Em 2017 o vice-presidente da NRG Energy, , Gin Kinney, apresentou na Semana de Moda de Nova York, um protótipo de tênis que incorpora dióxido de carbono transformado em espuma para a sola.
A empresa americana Newlight Technologies desenvolveu uma forma de capturar Co2 e transformá-lo em um polímero plástico chamado AirCarbon. O polímero derivado do petróleo gera o poliéster tem gerado microplásticos que são o maior problema da atualidade porque contaminam os oceanos e a cadeia alimentar. Este novo material pode ser usado como o plástico sendo totalmente reciclável.
A Newlight atualmente está vendendo seu polímero AirCarbon para fabricar plásticos recicláveis e próximo passo da empresa é lançar uma linha de fios de poliéster feito de CO2. Um dos contratos mais significativos é com a rede de móveis e decoração IKEA que pode revolucionar o mercado de decoração.
A IKEA vai comprar 50% do material produzido pela Newlight – a empresa captura 23.000 toneladas de CO2 nos Estados Unidos.
A IKEA agora possui direitos exclusivos no setor de móveis para usar a tecnologia de captura de carbono da Newlight para converter gases de efeito estufa com base biológica do biogás e, mais tarde, do dióxido de carbono, aos termoplásticos da AirCarbon para uso em seus produtos de decoração para casa.
A meta da IKEA é que todos os seus materiais plásticos usados em produtos de decoração sejam 100% renováveis e/ou recicláveis.
Poliester e o impacto na indústria da moda
Estima-se que cerca de dois terços do impacto climático nocivo durante a vida útil de uma peça de vestuário ocorra na fase de matérias-primas. Na moda, os produtos são em sua maioria feitos com fibra sintética, sobretudo o poliéster (65%) ou algodão (21%).
O poliéster, como plástico, é feito a partir de petróleo. A extração e o processamento demandam muita energia. Aproximadamente 45 milhões de toneladas de poliéster produzidas em 2014, liberaram 655 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera – cerca de 40% das emissões totais da indústria da moda.
No caso do algodão a pegada é menor que a do poliéster, mas o uso de fertilizantes no cultivo convencional libera óxido nitroso. Este gás de efeito estufa tem 300 vezes mais potencial energético para causar aquecimento do que o CO2.
Desta forma, tranformar os gases de efeito estufa em roupas e acessórios terá um efeito positivo para diminuir o impacto ambiental.
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