Animação deixa visível a contaminação com dióxido de carbono em NY
Muita gente não está atenta para informações quantitativas, por isso gráficos e desenhos podem funcionar para passar uma informação. Desta forma, um vídeo mostrando a cidade de Nova York sendo enterrada sob uma montanha de bolhas gigantes permitiu que as pessoas entendessem melhor a escala das emissões de carbono.
Criada pela Real World Visuals – Carbon Visuals para o Fundo de Defesa Ambiental e lançada em 2012, a animação gerada por computador mostra o que representam as 54 milhões de toneladas de emissões anuais de CO2 da cidade. Parte do problema é que a contaminação é invisível. “Se o dióxido de carbono tivesse cor, começaríamos a notar”, disse Antony Turner, cofundador da agência.
Animação torna o conceito abstrato de emissões mais compreensível
A imagem icônica da montanha azul elevando-se acima do Empire State Building ajudam os espectadores a relacionar a poluição em um nível físico. Usar uma montanha de esferas menores em vez de uma grande esfera para representar as emissões ajuda a dar aos telespectadores uma noção mais precisa da escala, disse Neiman.
O vídeo de três minutos já foi visto meio milhão de vezes no YouTube e mesmo após nove anos, continua sendo uma das imagens de maior classificação na internet para entender a ameaça das mudanças climáticas.
A Real World Visuals usou as mesmas esferas azuis para mostrar a pegada de carbono de países inteiros, da Irlanda aos Estados Unidos, bem como visualizar a taxa de todas as emissões globais – 112 milhões de toneladas de CO2e por dia – para a cúpula do G7 em 2018.
A boa notícia é que a cidade de Nova York conseguiu diminuir ligeiramente suas emissões de carbono para 50,7 milhões de toneladas de CO2e em 2017 e se comprometeu a se tornar neutra em carbono até 2050.
Fonte: Dezeen
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